Atualmente, o Brasil possui uma matriz elétrica predominantemente renovável, a maior participação de ~60% (BEN, 2021) é das usinas hidrelétricas. Mas as características dessa matriz estão em mudança.
O Brasil passou e ainda passa por uma grande transformação de sua matriz. O foco é uma expansão a partir de fontes renováveis.
Por muito tempo essa característica esteve relacionada às nossas grandes usinas hidrelétricas. Porém, na última década, a participação percentual dessas usinas caiu e isso tem ocorrido como consequência de restrições ambientais em projetos hidrelétricos com grandes reservatórios e pelo natural esgotamento dos melhores potenciais de geração.
O panorama, continua apontando na direção da geração de energia elétrica por fontes renováveis. A diferença é que, agora, essa direção é sustentada pelo rápido crescimento das fontes eólica e solar, que, juntas, representam mais de 10%, tanto em termos de capacidade instalada quanto em energia gerada.
Diante destas mudanças, surge a dúvida de como a matriz elétrica ficará no futuro.
Será que as energias renováveis continuarão representando o maior percentual de participação na matriz elétrica?
A energia eólica vai crescer? A energia hidrelétrica continua sendo a primeira? Como será o crescimento da energia solar?
Mas antes de analisarmos as projeções, vou te explicar melhor sobre as fontes renováveis de energia.
As fontes de energia renováveis são consideradas inesgotáveis, pelo fato de seus recursos disponíveis se renovarem constantemente ao longo de sua utilização, como água, vento, sol. Para se aprofundar mais sobre o assunto veja este artigo, clicando aqui.
Participação das Fontes Renováveis na Matriz Elétrica - PDE 2030
O cenário de referência apresenta uma predominância de fontes renováveis, como PCH, eólica e solar fotovoltaica (centralizada e distribuída) para o suprimento de energia.
Para a complementação de potência, a expansão de referência contempla termelétricas totalmente flexíveis, modernização com ampliação das usinas hidrelétricas existentes e resposta da demanda.
O resultado da configuração final de expansão é apresentado no gráfico abaixo, com a comparação entre o total de capacidade instalada nos anos de 2020 e 2030.
Pelo PDE 2030 destacam-se os seguintes pontos:
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Em termos de capacidade instalada, demonstrado no gráfico abaixo, que se refere a evolução da composição da capacidade instalada total por fonte, observa-se a maior diversificação da matriz elétrica brasileira ao longo do período (2021-2030), com a redução na participação hidrelétrica sendo compensada pelo crescimento da capacidade instalada das fontes eólica e solar.
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Também, tem destaque o crescimento da participação das fontes renováveis em autoprodução e geração distribuída, de 7% para 14%, aumentando ainda mais a capacidade instalada total de fontes renováveis na matriz elétrica.
Com essas mudanças, estima-se que a capacidade instalada de geração elétrica brasileira atinja o nível de renovabilidade de 86% em 2030.
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Até a próxima!
Joi e Equipe Energês.