A energia firme corresponde a energia média possível de ser produzida em um período crítico com as piores condições de escassez.
No caso de empreendimentos hídricos (hidrelétricas), esse condição corresponde ao histórico hidrológico, onde o período crítico é medido com base no histórico das vazões.
Já no caso de empreendimentos termelétricos, essa condição corresponde à segurança no fornecimento do combustível necessário e no histórico de saídas forçadas.
Um empreendimento hidrelétrico ao ser integrado ao sistema de energia está submisso à déficits hidrológicos. Estima-se que o que aconteceu em um período anterior, por exemplo, há 10 anos atrás pode-se repetir.
Esse déficit, vai influenciar diretamente as hidrelétricas e indiretamente as termelétricas, já que as termelétricas são acionadas nos períodos que os empreendimentos hídricos não suprem a demanda de energia.
De ante mão, o período crítico atualmente utilizado no setor elétrico compreende o horizonte de junho de 1949 a novembro de 1956.
Para cálculos iniciais a determinação da energia firme pode ser feita pelo sistema SINV (Sistema de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas) e SUISHI (Modelo de Simulação a Usinas Individualizadas de Subsistemas Hidrotérmicos Interligados) da Cepel.
Há estudos para a determinação da energia firme de usinas eólicas. Porém, devido a intermitência da fonte, os estudos ainda estão sofrendo ajustes.
O PEN 2020 (Plano da Operação Energética da ONS) horizonte 2020/2024, apresenta algumas informações sobre a energia firme e a oferta de energia elétrica nos próximos anos.
Fonte: PEN 2020 – ONS
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