Piranômetros são sensores utilizados para medir a radiação global sobre uma superfície plana horizontal.
A medição é feita a partir da densidade do fluxo de radiação global, ou somente direta ou difusa, em comprimentos de ondas, que vão desde o ultravioleta ao infravermelho do espectro eletromagnético.
Este instrumento possui uma Termopilha que mede a diferença de temperatura entre duas superfícies, uma pintada de preto e outra pintada de branco igualmente iluminadas. A expansão sofrida por tais superfícies provoca um diferencial de potencial que, ao ser medida, mostra o valor instantâneo da energia solar.
Os piranômetros também possuem os Fotodiodos, que são dispositivos eletrônicos fotossensíveis, que alteram suas características conforme a incidência de luz, e convertem os sinais óticos em sinais elétricos do tipo analógico.
Existem também modelos que utilizam uma célula fotovoltaica de silício para coletar medidas solarimétricas. Porém, esta tecnologia ainda apresenta limitações na sensibilidade.
Mas Joi, e aonde é utilizado esse equipamento com nome estranho?
Os Piranômetros apresentam os dados em W/m², por isso são usados em estações meteorológicas e nas Estações Solarimétricas.
CLASSIFICAÇÃO DOS PIRANÔMETROS
Os piranômetros são divididos em três classes pela qualidade de medição espectral da radiação solar. Sendo elas:
– Piranômetros Padrão Secundário ou Secondary Standart: possuem tempo de resposta de <15 segundos.
– Piranômetros Primeira Classe ou First Class: possuem tempo de resposta de <30 segundos. É um Instrumento profissional para medição de irradiância solar hemisférica e irradiância solar direta.
– Piranômetros Segunda Classe: possuem tempo de resposta de <60 segundos. São de baixo custo e servem para o monitoramento não tão específicos.
Como requisito padrão EPE, a estação deve estar equipada com dois piranômetros padrão First Class ou superior.